Os maias, como os egípcios, são descendentes diretos dos sobreviventes de Atlântida, mas sobre eles ainda sabemos muito pouco se comparado à grande quantidade de informação que esse fabuloso povo pode ter nos deixado. Não se sabe até hoje o motivo do desaparecimento repentino dos maias na América, eram centenas de milhares de habitantes vivendo em uma metrópole da época. Existem inúmeras teorias sobre esse desaparecimento em massa, mas nenhuma se aproxima de uma conclusão plausível. Particularmente, acreditamos que esse povo, em uma certa fase de seu desenvolvimento e merecimento, observou um processo de ascensão coletiva e seu desaparecimento repentino está totalmente relacionado a isso. Os segredos e as poucas escritas encontrados até hoje estão sendo decifrados pelos arqueólogos, principalmente no México. Os maias foram excepcionais astrônomos e mapearam as fases e os cursos de diversos corpos celestes, especialmente da Lua e de Vênus. Muitos de seus templos tinham janelas e miras demarcatórias (e outros aparatos) para acompanhar e medir o progresso das rotas dos objetos observados no céu. Templos arredondados, quase sempre relacionados com Kukulcán, são observatórios celestes extraordinários. Em vários templos foram encontradas marcações de miras indicando que ali foram feitas observações astronômicas. O sistema de escrita maia (geralmente chamada hieroglífica por uma vaga semelhança com a escrita do antigo Egito) era uma combinação de símbolos fonéticos e ideogramas. É o único sistema de escrita do novo mundo pré-colombiano que podia representar completamente o idioma falado no mesmo grau de eficiência que o idioma escrito no velho mundo.
Decifrar as escritas maias tem sido uma tarefa longa e trabalhosa, um processo árduo que exige muita dedicação dos estudiosos. Algumas partes foram decifradas no final do século XIX e início do século XX (em sua maioria, partes relacionadas com números, calendário e astronomia), mas os maiores avanços se fizeram nas décadas de 1960 e 1970, e se aceleraram daí em diante. Atualmente, a maioria dos textos maias pode ser lida quase por completo em seu idioma original. Lamentavelmente, os sacerdotes espanhóis, em sua luta pela conversão religiosa, ordenaram a queima de todos os livros maias logo após a conquista. Assim, a maioria das inscrições que sobreviveram é a que foi gravada em pedra; grande parte estava situada em cidades já abandonadas quando os espanhóis chegaram. Os livros maias normalmente tinham páginas semelhantes a um cartão, feitas de um tecido sobre o qual aplicavam uma película de cal branca e assim pintavam os caracteres e desenhavam suas ilustrações. Os cartões ou páginas atavam-se entre si pelas laterais de maneira a formar uma longa fita que era dobrada em ziguezague para guardar e, sempre que desejavam, eles desdobravam para a leitura. Atualmente restam apenas três desses livros e algumas outras páginas de um quarto. Frequentemente são encontrados, nas escavações arqueológicas, torrões retangulares de gesso que parecem ser restos do que fora um livro depois da decomposição do material orgânico.
Nosso conhecimento sobre os pensamentos maias representa somente uma minúscula fração do panorama completo que poderemos ainda descobrir, em vista dos milhares de livros que formaram toda a extensão do conhecimento maia e seus rituais.
A grande importância dada pelos maias à medição do tempo decorre da concepção do tempo e do espaço; em verdade, para eles, o tempo era uma só coisa, que flui não linearmente, como tratado na convenção europeia ocidental, mas sim circularmente, isto é, em ciclos repetitivos. O conceito chama-se Najt e é representado graficamente por uma espiral. Os maias acreditavam que, conhecendo o passado e transportando as ocorrências para idêntico dia do ciclo futuro, os acontecimentos basicamente se repetiriam, podendo-se, assim, prever o futuro e exercer poder sobre ele por meio do presente.
Por essa razão, a adivinhação e a clarividência eram a mais importante função da religião dos maias. Tanto é assim que a palavra maia usada para designar seus sacerdotes tem origem na expressão "guardião dos dias".
Para os maias, a energia move-se desde o centro da Galáxia de Alcion, nas Plêiades, até o nosso Sol, que a irradiará para todo o Sistema Solar. A Lua, Vênus, Marte, Mercúrio principalmente e os outros planetas refletem para a Terra essa energia. A quantidade que refletem depende da localização deles nas suas órbitas em redor do Sol e da posição do nosso planeta. Essa energia regula desde as marés até as fases de crescimento de todas as coisas no planeta. Ela é aceita por todos os povos como a força vital, foi descrita por Parcelso e chamada de Evestrum. Os egípcios, por sua vez, a chamaram de Kal; os gregos, de Pneuma; os hebreus, de Ruan; os hindus, de Prana; os japoneses, de Ki; os Chineses, de Chi; e os maias, de Puah.
O calendário maia com ciclo equivalente a um ano solar era chamado Haab e tinha ordinariamente 18 meses de 20 dias cada; seu uso era mais afeto às atividades agrícolas, notadamente na prescrição das datas de plantio, colheita, tratos culturais e previsão dos fenômenos meteorológicos. Era o calendário das coisas e das plantas. Já o calendário Tzolk'in, que possuía 13 meses de 20 dias, com ciclo completo de 260 dias, era usado para as atividades religiosas. Em sua função se marcavam as cerimônias religiosas, faziase a adivinhação das pessoas e se encontravam as datas propícias para seus atos civis.
Assim que nascia uma criança, pelo registro akáshico* os maias a apresentavam aos sacerdotes que, pelo dia do nascimento, adivinhavam a futura personalidade da criança, seus traços marcantes, suas propensões, habilidades e dificuldades, analogamente ao horóscopo mesopotâmico, e encaminhavam essa criança para os estudos mais apropriados, criando seres extraordinários e alinhados com suas aptidões e seus propósitos pessoais. Esse conhecimentos foram perdidos no tempo, como também os conhecimentos reais sobre a verdadeira Kaballah egípcia de Tehuti (Hermes), fonte primária da Kaballah judaica, capaz de prever pela data de nascimento todos os ciclos positivos e negativos de uma pessoa durante sua vida na Terra. Por meio do oráculo egípcio verdadeiro de Tehuti, é possível mapear facilmente suas aptidões, seus talentos e as heranças genéticas e espirituais que as carregam na sua essência consciencial. Se o mundo ocidental resgatasse esse conhecimento, certamente muitos contratempos e infortúnios seriam evitados e grandes gênios e mentes brilhantes seriam despertados ainda na infância.
Estudiosos defendem que a observação da repetição cíclica das estações do ano e seus eventos climáticos, dos ciclos vegetativos e reprodutivos das plantas e dos animais, sincronizada à repetição do curso dos astros na abóbada celeste, foi o que inspirou os maias na criação de seus calendários.
É reconhecido que muito da matemática e astronomia dos maias se desenvolveu sob a necessidade de sistematizar os calendários com os principais eventos cósmicos.
As pessoas que possuem algum tipo de clarividência na verdade estão acessando esses grandes registros virtuais, que por sua vez vão se moldando conforme a crença e o foco de atenção de cada um. Podemos dizer que esse grande registro é realmente um imenso programa que vai se modificando e se construindo a todo instante. Por isso é muito importante entender que o futuro não está pronto e esperando por você. Previsões, clarividências e adivinhações são meras leituras de um mundo que se apresenta no presente. Se mudar o presente, automaticamente mudará o futuro. Nada é imposto, e sim proposto. Algumas pessoas declaram que já entraram nos registros akáshicos por meio de projeções conscientes e lúcidas; dizem terem lá encontrado algo parecido com uma grande biblioteca, com livros verdadeiros. O passado, o presente e o futuro estavam registrados, como textos, nesses livros. Algumas pessoas até dizem que já leram os registros, depois entraram neles e os experienciaram em primeira mão. O registro akáshico pessoal de cada um pode ser acessado por terapeutas e clarividentes por meio da descrição do nome completo e da data de nascimento.
O mês de 20 dias é natural e adequado à cultura maia, já que a sua matemática usava a numeração na base vinte, que corresponde à soma dos dedos humanos das mãos e dos pés. Não é por outra razão que a cada katum (período de 20 anos), data auspiciosa como nossa década, os maias erigiam uma estela, monumento lítico belissimamente decorado, no qual registravam as datas e os principais eventos que poderiam ser interpretados no futuro.
Como qualquer outra civilização antiga, os maias sacralizavam os conhecimentos de astronomia, matemática e escrita, sendo estes função dos sacerdotes e letrados, cujos registros se cristalizaram no sistema de calendários, desde muito cedo aperfeiçoados.
Se a duração do ciclo completo do haab (365 dias + 1/5) era demarcada ao compasso do ano solar, a duração do ciclo completo do Tzolk'in (260 dias) corresponde à duração de um ciclo biológico humano desde a concepção até o nascimento.
Por isso, o haab regia a agricultura e as coisas, e o tzolk'in, a vida das pessoas. Os maias desenvolveram independentemente o conceito de zero; de fato, parece que estiveram usando o conceito muitos séculos antes do Velho Mundo, e usavam um sistema de numeração de base 20.
As inscrições mostram-nos, em certas ocasiões, que trabalhavam com somas de até centena de milhões. Produziram observações astronômicas extremamente precisas; seus diagramas de movimentos da Lua e dos planetas, se não iguais, são superiores aos de qualquer outra civilização que tenha trabalhado sem instrumentos óticos. Ao encontro dessa civilização com os conquistadores espanhóis, o sistema de calendários dos maias já era estável e preciso, notavelmente superior ao calendário gregoriano.
Nos séculos VIII e IX, a cultura maia clássica entrou em decadência, abandonando a maioria das grandes cidades e as terras baixas centrais. A guerra, o esgotamento das terras agrícolas e a seca, ou ainda a combinação desses fatores, são frequentemente sugeridos como os motivos da decadência.
Os estados maias pós-clássicos também continuaram prosperando nos altiplanos do sul. Um dos reinos maias dessa área, Quiché, é o responsável pelo mais amplo e famoso trabalho de historiografia e mitologia maia, o Popol Vuh, fornecendo-lhes preceitos e presságios.
Os maias falavam sobre o final do medo. Dizem que o nosso mundo de ódio e materialismo terminará em 2012. Nesse dia, a humanidade deverá escolher entre desaparecer do Planeta como espécie pensante que ameaça destruí-lo ou evoluir para a integração harmônica com todo o Universo. Compreendendo que tudo está vivo e consciente, e que somos partes desse todo, podemos existir em uma Era de luz. Diziam que a partir de 1999 restariam 13 anos, somente 13 anos para realizarmos as mudanças de consciência e atitudes de que eles nos falam, para que possamos nos desviar do caminho do mal para outro que abra nossas consciências e mentes à integração com o Universo. Os maias sabiam que o Sol, ao qual chamavam "Kinich-Ahau", é um ser vivo que respira e a cada determinado período se tempo sincroniza com o enorme organismo que existe (Alcion); que, ao receber uma manifestação de luz do centro da Galáxia, brilha mais intensamente e produz em sua superfície o que os cientistas chamam de erupções solares e mudanças magnéticas. Eles dizem que isso acontece a cada 5.125 anos e que a Terra se vê afetada pelas mudanças do Sol mediante o deslocamento do seu eixo de rotação. Para os maias, o processo universal, como a respiração da Galáxia, é cíclico e nunca muda.
O que muda é a consciência do homem, que passa por seu intermédio em um processo sempre em direção à perfeição. Com base em suas observações, os maias diziam que a partir da data inicial de sua civilização, desde o 4º Ahua, 8º Cumku, isto é, 3.113 a.C. até 5.125 anos no futuro que o Sol receberá um forte raio sincronizador proveniente do centro da Galáxia, mudando sua polaridade e produzindo uma gigantesca labareda radiante. Para esse dia, a humanidade deve estar preparada para atravessar o portal dimensional. Nesse momento, a civilização atual, baseada no medo, passará para uma vibração muito mais alta de harmonia. Só de maneira individual podemos atravessar o portal que permitirá evitar grandes desastres. Os maias asseguravam que a sua civilização era a quinta iluminada pelo Sol, o quinto grande Ciclo Solar. Que antes existiram outras quatro civilizações que foram destruídas por grandes desastres naturais. (Adâmica, Hiperbórea, Lemuriana, Atlante.) Achavam que cada civilização é apenas um degrau para ascensão da consciência coletiva da humanidade. Para os maias, no último desastre, a civilização teria sido destruída por uma grande inundação que deixou apenas alguns sobreviventes dos quais eles eram seus descendentes. Pensavam que, ao conhecer o final desses ciclos, muitos humanos se preparariam para o que viria e que graças a isso haviam conseguido conservar sobre o Planeta a espécie pensante, o ser humano. Falam sobre o "tempo do não-tempo", um período de 20 anos chamado "Katún", os últimos 20 anos desse grande ciclo de 5.125 anos, quer dizer, de 1992 até 2012. Diziam que nesse tempo manchas do vento solar cada vez mais intensas apareceriam no Sol e que, a partir de 1992, a humanidade entraria em um último período de grandes aprendizagens, de grandes mudanças. Que nossa própria conduta de depredação e contaminação do Planeta contribuiria para conscientização coletiva e nos forçaria a uma nova conduta perante o planeta. Essas mudanças acontecerão para que possamos entender como funciona o Universo e avançar em níveis superiores, deixando para trás o materialismo e nos livrando do sofrimento. Diziam que a terra despertará pelo norte e pelo poente, começando uma época de escuridão que todos nós enfrentaríamos com nossa própria conduta. Disseram que as palavras de seus sacerdotes seriam escutadas por todos nós como orientação para o despertar. Eles falavam dessa época como o tempo em que a humanidade entrará no grande salão dos espelhos, um momento de mudanças, o homem em frente a si, mesmo, para que enxergue e analise seu próprio comportamento com ele mesmo, com os demais, com a natureza e com o Planeta em que vive.
Uma época para que toda a humanidade por decisão consciente de cada um decida mudar e eliminar o medo e a falta de respeito de todas as nossas relações.
Diziam que o comportamento de toda a humanidade mudaria rapidamente a partir do eclipse solar de 11 de agosto de 1999, dia em que um anel de fogo cortou o céu; foi um eclipse sem precedentes na História pelo alinhamento em cruz cósmico com o centro da Terra de quase todos os planetas do Sistema Solar. Eles nos posicionaram quatro signos do zodíaco que são os dos quatro evangelistas, os quatro guardiões do trono que protagonizam o Apocalipse segundo São João. Além disso, a sombra que a Lua projetou sobre a Terra atravessou a Europa, passando por Kosovo, depois pelo Oriente Médio, Irã, Iraque e posteriormente se dirigindo ao Paquistão e à Índia. Sua sombra parecia prever uma área de conflitos e guerras. Os maias sustentavam que, a partir desse eclipse, o homem perderia facilmente o controle ou então alcançaria sua paz interior e tolerância, evitando os conflitos; anunciavam uma época de mudanças, que é a antessala de uma Nova Era. Diziam que a energia que recebemos do centro da galáxia aumentará e acelerará a vibração em todo o Universo para conduzir a uma maior perfeição. Isso produzirá mudanças físicas no Sol e psicológicas no ser humano. Serão transformadas as formas de relacionamento e de comunicação. Simultaneamente, mais e mais pessoas encontrarão a paz interior, aprenderão a controlar suas emoções, haverá mais respeito, serão mais tolerantes e compreensivas, encontrarão o amor e a unidade. Surgirão homens com altíssimos níveis de energia interna, pessoas com sensibilidade e poderes intuitivos para a salvação. Todos se posicionarão segundo o que são e os que conservam a harmonia entenderão isso como um processo de evolução no Universo. Os conflitos existirão, mas também darão lugar às circunstâncias de solidariedade e respeito pelo semelhante. Isso significa que o céu e o inferno se manifestarão ao mesmo tempo. Na época da mudança dos tempos, todas as opções estarão disponíveis e praticamente sem nenhuma censura; os valores morais estarão mais evidentes que nunca para que cada um se manifeste livremente como realmente é.
Devemos, então, concentrar-nos em produzir resultados positivos de nossas ações. Todos esses processos existem para que a humanidade se expanda pela Galáxia, compreendendo sua integridade fundamental com tudo o que existe.
Certamente muitas mudanças acontecerão e, nesse momento, um dos aspectos mais marcantes certamente será a nossa relação com o sistema capitalista que aí está. Desde 1995, a economia mundial não é mais dominada pelo intercâmbio de automóveis, aço, trigo e outros bens e artigos reais, mas pelo intercâmbio de dívidas, ações e títulos de crédito, quer dizer, de riqueza virtual com a qual é muito fácil especular. A especulação em torno do capital financeiro levará a uma situação econômica muito complicada. Nesse momento, quase todas as economias do mundo estarão com problemas de especulações financeiras; os salva-vidas do governo com dinheiro de bancos que se encontrarão à beira da falência. Não será o fim do capitalismo, mas o início de um novo modelo de relação comercial que virá a ser construído, pois o sistema hoje operante já está em franca transformação.
As escrituras maias dizem que em um certo momento o Sistema Solar, em seu giro cíclico, sairá da noite para entrar no amanhecer da Galáxia. Elas nos falam que, nos 13 anos (que vão de 1999 até 2012), a luz emitida desde o centro da Galáxia sincroniza todos os seres vivos e permite-lhes concordar voluntariamente com uma transformação interna que produz novas realidades. E que todos os seres humanos têm a oportunidade de mudar e romper suas limitações por meio do pensamento. Os seres humanos que voluntariamente encontrarem seu estado de paz interior, elevando sua energia vital, levando sua frequência de vibração interior do medo para o amor, poderão captar o pensamento e se expressar por seu intermédio, com isso florescendo o novo sentido. A energia adicional do raio emitido por Runacku (ou Alcion, o centro da Galáxia) ativa o código genético de origem divina nos seres humanos que estejam em alta frequência de vibração. Tal sentido ampliará a consciência de todos os seres humanos, gerando uma nova realidade individual, coletiva e universal. Uma das maiores transformações ocorrerá em nível planetário, porque todos os homens conectados entre si como um só todo darão nascimento a um novo ser na ordem galáctica.
A reintegração das consciências individuais de milhões de seres humanos despertará uma nova consciência, na qual todos entenderão que fazem parte de um mesmo organismo gigantesco. A capacidade de ler o pensamento entre os humanos revolucionará totalmente a civilização, pois desaparecerão todos os limites, a mentira será eliminada para sempre porque ninguém poderá ocultar mais nada. Iniciar-se-á uma época de transparência e de luz que não poderá ser oculta por nenhuma violência ou emoção negativa. Desaparecerão as leis e os controles externos, como a polícia e o exército, porque cada ser se fará responsável por seus atos; não será preciso implantar nenhum direito ou dever pela força. Será formado um governo mundial e harmônico, com os seres mais sábios e evoluídos do Planeta, e não existirão fronteiras nem nacionalidades. Findarão os limites impostos pela propriedade privada e o dinheiro não será mais necessário como algo que direcione a vida das pessoas, e sim seus propósitos individuais. Serão implantadas tecnologias para o controle da luz e da energia, e com elas a matéria se transformará, produzindo de maneira simples tudo o que for necessário e dando um basta à pobreza para sempre. Com a comunicação pelo pensamento, haverá um supersistema imunológico que eliminará as baixas vibrações do medo produzidas pelas enfermidades, prolongando a vida dos humanos.
A Nova Era não precisará da aprendizagem inversa, produzida pelas doenças e sofrimento que caracterizaram os últimos milhares de anos da História. A comunicação e a reintegração farão com que as experiências e lembranças individuais e os conhecimentos adquiridos sejam disponíveis sem egoísmo para todos os outros. Será como uma Internet em nível mental que multiplicará exponencialmente a velocidade das descobertas e serão criadas sinergias nunca antes imaginadas. Os julgamentos e os valores morais que mudam com o tempo serão extintos. O respeito será o elemento fundamental da cultura, transformando o indivíduo e a comunidade.As manifestações artísticas, as ocupações estéticas e as atividades recreativas comunitárias e culturais ocuparão a mente do ser humano. Milhares de anos fundamentados na separação entre os homens que adoraram um Deus que julga e castiga se transformarão para sempre. O ser humano viverá a primavera galáctica, o florescimento de uma nova realidade baseada na reintegração com o Planeta e com todos os seres humanos. Nesse momento, compreenderemos que somos parte de um único organismo gigantesco e nos conectaremos com a Terra, uns com os outros, com nosso Sol e com a Galáxia inteira. Todos os seres humanos entenderão que os reinos mineral, vegetal e animal e toda a matéria espalhada pelo Universo em todas as escalas, desde um átomo até uma Galáxia, são seres vivos com uma consciência evolutiva. Na Nova Terra, todas as relações serão baseado das na tolerância e na flexibilidade, porque o homem sentirá os outros seres como parte de si mesmo.
*Registro Akáshico: akasha é uma palavra em sânscrito que significa céu, espaço ou éter. Segundo o Hinduísmo e diversas correntes místicas, são um conjunto de conhecimentos armazenados misticamente no éter, que abrangem tudo o que ocorre, ocorreu e ocorrerá no Universo. São encontrados na zona intermediária entre os mundos astral e mental, parcialmente astral e mental, e, de certa forma, interpenetrando todos os níveis. Eles são registros de todo pensamento e evento que já ocorreram, como um enorme, infinito livro ilustrado de história mental. Os registros akáshicos também contêm probabilidades que brotam e que são criadas por acontecimentos, ações e pensamentos passados e no futuro.
"2012: A Era de Ouro"
Autores: Carlos Torres e Sueli Zanquim
Editora: Madras
Páginas: 176
Quanto: R$ 42,90
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 e no site da Livraria da Folha
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
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